ZOETIS LANÇA VACINA INOVADORA DESENVOLVIDA EXCLUSIVAMENTE PARA CAPRINOS E OVINOS

Glanvac é a única vacina disponível no Brasil que previne, ao mesmo tempo, a linfadenite caseosa e as principais clostridioses que acometem os pequenos ruminantes.
Atenta ao potencial de crescimento da caprinocultura e ovinocultura, a Zoetis lança a vacina Glanvac, desenvolvida exclusivamente para a prevenção e controle do Mal do Caroço e das principais clostridioses que acometem os pequenos ruminantes - enterotoxemia (doença do rim polposo), carbúnculo sintomático (manqueira), edema maligno, hepatite necrótica, tétano e inchaço da cabeça dos carneiros.

A vacina é produzida com alta tecnologia e combina toxóides concentrados e purificados, que estimulam a produção de anticorpos para proteger os animais contra as afecções causadas por bactérias do gênero Clostridium (Cl. tetani, Cl. perfringens, Cl. chauvoei, Cl. novyi, Cl. septicum) e da Corynebacterium pseudotuberculosis, responsável pela linfadenite caseosa. "De forma geral, há um número reduzido de produtos exclusivos para pequenos ruminantes, pois a maioria do que temos hoje foi desenvolvida visando o mercado de bovinos. Com Glanvac, atenderemos os produtores com uma vacina desenvolvida exclusivamente para os pequenos ruminantes e já consagrada na Austrália e Nova Zelândia, considerados países de referência nesse tipo de criação", afirma Ocilon Gomes de Sá Filho, gerente de Produtos de Bopriva e Pequenos Ruminantes na Zoetis.


Infecção silenciosa

A linfadenite caseosa, popularmente conhecida como Mal do Caroço, é uma enfermidade crônica contagiosa que acomete ovinos e caprinos, caracterizada por lesões purulentas nos gânglios linfáticos, e ocasionalmente pulmões, baço, rins e fígado. A forma clínica, com sinais visíveis da doença, apresenta abscessos ("caroços" preenchidos com pus) localizados nos linfonodos superficiais (principalmente na cabeça e pescoço) e pode interferir nas atividades normais dos animais, como mastigação e locomoção. Já a forma subclínica, sem sinais aparentes da enfermidade, geralmente é acompanhada por abscessos viscerais e resulta em perda de peso e redução na produção de leite, sendo denominada neste caso de "síndrome da ovelha magra".

Alguns fatores favorecem a disseminação da enfermidade, como alta lotação, animais e ambientes contaminados, pastos sujos e ferimentos (durante a tosquia ou pequenos acidentes). De acordo com estudos epidemiológicos, maiores prevalências da doença são registradas nas regiões Nordeste e Sudeste do País. Em Pernambuco, a prevalência da doença em caprinos atinge 78%1; já no estado do Maranhão, cerca de 84% dos caprinos e 79,5%2 dos ovinos são acometidos pelo Mal do Caroço. No Sudeste, a enfermidade apresenta maior índice em Minas Gerais, com 78,9%3 dos caprinos infectados.

Como a bactéria Corynebacterium pseudotuberculosis (ovis) pode resistir no ambiente durante meses - permanecendo viva na carne congelada, fezes, solo, locais úmidos, pele e vísceras infectadas, áreas de tosquia e banheiras de imersão -, a prevenção da doença por meio da vacinação dos animais é fundamental.


Clostridiose: uma ameaça constante ao rebanho

As bactérias do gênero Clostridium (clostrídios) são habitantes naturais do solo e do trato intestinal dos animais, tornando sua erradicação impossível. A doença é provocada pela produção de potentes toxinas durante sua fase de multiplicação, portanto, na grande maioria dos casos, o tratamento é pouco eficaz ou inviável, tornando as clostridioses uma constante ameaça às criações. As clostridioses podem ser classificadas como intestinais, hepáticas e neurológicas e os sinais clínicos são variáveis, de acordo com a forma como animal foi infectado e os órgãos atingidos.

"A doença é altamente letal e não há forma efetiva de tratamento. Os prejuízos são significativos para os produtores. Por isso a prevenção é a única alternativa", alerta Ocilon Gomes.

Além da vacinação como principal forma de prevenção, algumas medidas devem ser adotadas como a desinfecção da pele no local e dos instrumentos utilizados durante procedimentos cirúrgicos ou de manejo (brincagem, tatuagem, descola, descorna, castração, aplicação de injeções), manter os animais em local limpo após os procedimentos cirúrgicos ou de manejo com instrumentos perfuro cortantes, evitar mudanças bruscas de alimentação e a introdução repentina de animais que estão a pasto em dietas com alta densidade energética.

Outra importante medida é o adequado descarte das carcaças, que devem ser enterradas em covas profundas ou, de preferência, queimadas. "É importante ressaltar que a vacinação contra as clostridioses, quando feita com produto de boa qualidade, é muito eficaz. Os cordeiros/cabritos recém-nascidos, ao ingerirem colostro de matriz vacinada adequadamente, terão proteção até o terceiro mês de vida", reforça o executivo.


Glanvac: forma eficaz de prevenção

O programa de vacinação com Glanvac é simples. A imunização em animais nunca antes vacinados requer uma dose inicial (1 mL) seguida por reforço (1 mL) após 4 semanas. Ao se realizar essa imunização inicial, é necessária uma dose anual de reforço (1 mL) sendo o suficiente para manter a imunidade adequada. Em matrizes, recomenda-se aplicar uma dose de Glanvac quatro semanas antes do parto previsto, visando proteger a prole através do colostro. Não há período de carência para ovinos e caprinos que receberem a aplicação do produto.

Adaptada pela Equipe Capril Virtual com informações CDN Comunicação Corporativa/accoba


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